quarta-feira, 27 de julho de 2011

R E L E A S E
Exposição de fotografias “CONFESSO QUE VI”
- de Tchello d’Barros


1 – INFORME
2 – A EXPOSIÇÃO
3 – TEXTO CRÍTICO
4 - DEPOIMENTO DO AUTOR
5 - SERVIÇO
6 – SOBRE O AUTOR
7 – CONTATOS
8 - ANEXOS



1 – INFORME
O Espaço Cultural Corredor da Amazônia convida para a exposição de fotografias Confesso Que Vi, do artista visual e escritor brasileiro Tchello d’Barros.



2 – A EXPOSIÇÃO

Conceitos
A mostra apresenta uma seleção de 30 fotografias (em cores) selecionadas da série Confesso Que Vi, que Tchello d’Barros desenvolve há cinco anos, clicando em suas viagens pelo Brasil e Exterior. São percepções diversas, reveladas em breves ensaios, como as Mãos Que Dizem, composta por imagens de mãos, flagradas em ações cotidianas; a série Beira Margem, com fotografias de pessoas absortas em seus momentos lúdicos em praias tropicais; ou ainda a série Bákkhos em Belém, ensaio registrando ensaios de atores da cena teatral belenense. A opção pela cor como elemento compositivo dasséries propõe também um possível diálogo com a obra de fotógrafos referenciais para o autor, como David Lachapelle, Guido D'Argentini e Mario Testino, que também colocaram o ser humano como protagonista de seus ensaios fotográficos.



3 – TEXTO CRÍTICO

FOTOGRAFAR A VIDA: CONFESSO QUE VIVI
por Renato Gusmão*

                                                                               “Confesso que vivi.” Pablo Neruda

Há pessoas que de alguma forma ou por algum modo registraram tudo em todas as nuanças de suas passagens por inúmeros lugares, mesmo que na memória, fixando suas emoções e sentimentos e bem traduzem a frase confesso que vivi. Sempre para essas pessoas, são momentos inesquecíveis e diz-se ser um privilégio. Com Tchello d’Barros não é diferente, porém, além da emoção, carrega em suas mãos uma câmera, e em seus olhos, luz dos lugares por onde passa, e em sua transpiração milhões de idéias, que as descreve para sempre em registros de cores, em poesia.

Fotografar é dizer poemas da alma, é luz do tempo no tempo, é marcar dentro do pensamento o vivido. Presente para sempre. Arte de dizer através da luz, com escrita perfeita, traduzindo-a em verdade. Imagem nua e crua. A importância do registro fotográfico no tempo atual é de muita relevância, pois o artista se consagra através da sua leitura ótica, numa forma instantânea, pela sensibilidade e capacidade de transformar aquele momento numa informação geral e de várias interpretações. Então aquele momento é próprio, é de sua autonomia repassando a verdade do que ele vê para sua própria verdade e posteriormente para o entendimento das pessoas. Aí é que o artista se intitula fotógrafo e o espectador dá-lhe o título de Poeta-Luz.

A cada clic um pensamento, a cada imagem uma poesia. Tanto nas cores, como também nos gestos de cada personagem. Esses, com suas inocências lúdicas, sem posar, porém, posados no zoom, no olhar do artista captador. Com exuberância, fez-se cada registro dentro da simplicidade da paisagem que traz o azul para dentro e para fora de cada olhar. A infância do fotógrafo estava ali, acompanhando-o nas idas e vindas, a cada plainada de seus papagaios de papel, dominados pelas pequenas mãos e contemplados por firmes olhares e pelos azuis céu e mar. Em beira de mar se faz música com o horizonte logo ali, além. Dentro do entendimento poético necessário, há uma combinação extrema que se pressupõe proposital ao desmascaro da realidade do momento, em suaves tonalidades de roupas, paredes, portas e janelas. É quando ‘a arte imita a vida’, nos tons esmaltados de unhas e de mãos no gatilho, transferindo tudo para o olhar assustado e de esperança dos atores em plena cena.

Há um exagero de bom gosto e poesia quando a luz dá às cores sua plenitude e o clic do fotógrafo atinge pessoas em cada momento registrado nesta mostra Confesso Que Vi, assim como Pablo Neruda descreveu em versos suas viagens...

Esse fotógrafo é além do que vive, é além do que vê. Constrói, desconstrói, afirma e desmistifica todas as lendas e sobre qualquer assunto. Concilia, auxilia, soma, sem pôr nem tirar. Quando o assunto é arte, Tchello d’Barros está dentro dela, fazendo, causando, se utilizando. Sua produção não tem fim, é um filme de longa metragem com infinitas partes, fotografada do cume da sabedoria e escrita com todas as palavras.

* Renato Gusmão - Belém PA – julho 2011
Poeta, compositor e produtor cultural                                             
In: Texto de apresentação da exposição fotográfica “Confesso Que Vi”, de Tchello d’Barros, realizada no Corredor da Amazônia, em Belém PA.

4 - DEPOIMENTO DO AUTOR

A série fotográfica Confesso Que Vi é a primeira mostra que realizo com fotografias em cores. Considero um trabalho pictórico, decorrente de minha educação visual iniciada na Pintura. Mas é ainda um relatório visual de andanças, de viagens, deambulações, um olhar de viajante, en passant . O ser humano desta vez é o protagonista das cenas, sua presença por vezes é apenas sugerida, noutras rouba a cena totalmente, constituindo a série numa crônica visual de recortes da realidade, do cotidiano, do homem contemporâneo, em suas dimensões poéticas, políticas e social.”
Tchello d’Barros



5 - SERVIÇO

Quê: Exposição de fotografias Confesso Que Vi
Quem: Escritor e artista visual Tchello d’Barros    
Quando: 21.07.2011 quinta-feira
Início: 20h
Ingresso: Entrada Franca
Visitação: 22.07 à 31.08.11
Horários: 8 às 18h, seg. à sabado
Local: Galeria Ismael Nery | Corredor da Amazônia
            Gen. Gurjão, 253 - Campina - Belém - PA
Texto crítico: Renato Gusmão  
Montagem: Equipe Corredor da Amazônia
Curadoria: Karlo Rômulo, o Krom  





6 – SOBRE O AUTOR

Tchello d'Barros (Brunópolis SC, 1967) é escritor, artista visual e viajante. Residiu em 12 cidades, percorreu 20 países em constantes pesquisas na área cultural e desde 2010 está radicado em Belém PA, onde produz obras em desenho, pintura, infogravura, fotografia, instalação e poesia visual. Publica textos regularmente em jornais, revistas e sites. Eventualmente ministra palestras, oficinas literárias e cursos de desenho.

Na Literatura, publicou 5 livros de poesia e vários Cordéis. Também publicou contos, crônicas e artigos em mais de 30 coletâneas e antologias. Foi sócio-fundador e presidente da Sociedade Escritores de Blumenau, tendo criado e realizado diversos projetos literários. Foi ainda idealizador e um dos coordenadores do Fórum Brasileiro de Literatura, atualmente na 5ª edição.

Nas Artes Visuais, participou de mais de 60 exposições, entre individuais e coletivas. É curador independente, tendo realizado várias mostras individuais e coletivas. Como designer, desenvolveu criações gráficas para agências de publicidade, desenhos para a indústria têxtil e ilustrações para o meio editorial.

Em Belém, realizou em 2009 a individual de Poesia Visual “Convergências”, na Galeria Graça Landeira, da UNAMA. Em 2011 apresentou no IFPA a individual de fotografias em P&B “Um Mundo Fenomênico”. Atualmente dedica-se a escrever, fotografar e desenhar temas da Amazônia.



7 – CONTATOS

Informações complementares, solicitação de fotos ou agendamento de entrevistas:
Contato c/ o autor Tchello d’Barros: tchellodbarros@yahoo.com.br  (91) 8288.9103
Contato c/ o curador Karlo Rômulo: corredordamazonia@gmail.com (91) 3222.5290 e 9623.5320



8 – ANEXOS

- RELEASE - Exposição fotográfica CONFESSO QUE VI - em Belém-PA.doc
- Tchello d'Barros - Acervo Crítico.doc
- Convite virtual - CONFESSO QUE VI - Tchello d'Barros.jpg
- Confesso Que Vi - 01 - TCHELLO D'BARROS.jpg
- Confesso Que Vi - 02 - TCHELLO D'BARROS.jpg
- Confesso Que Vi - 03 - TCHELLO D'BARROS.jpg- Tchello d'Barros
- FOTO DIVULGAÇÃO 03.jpg











''Fotografar é colocar na mesma linha de mira a cabeça, o olho e o coração.'' HENRI CARTIER-BRESSON

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